Nasceram para voar livres nos espaços serenos.
Eles são felizes e eternos apenas se são livres.
Porque, quando postos entre as barras da gaiola,
Perdem seu canto, murcham e morrem como as flores
Cortadas dos hastis.
Muita vez eu fui menino malvado que ao ver o canto do pássaro no mato,
Quis tê-lo para si somente, correu a enjaulá-lo e a pô-lo na parede de casa
Até que seu canto cessasse, as asas se amofinassem
E a alegria emplumada perdesse a graça.
Quis tê-lo para si somente, correu a enjaulá-lo e a pô-lo na parede de casa
Até que seu canto cessasse, as asas se amofinassem
E a alegria emplumada perdesse a graça.
Aprendi que libertando os amores, como se libertam os pássaros engaiolados,
O jardim se enche de um canto novo todo dia, de cores fortes e lindas
Todas as manhãs, e os pássaros, outrora amofinados no canto da gaiola,
Voltam felizes e radiantes e do peitoril de nossa janela aberta
Trinam melodias cada vez mais sonoras para nos mostrarem que os amores,
Assim como os pássaros, só são felizes se estiverem livres para voar.
O jardim se enche de um canto novo todo dia, de cores fortes e lindas
Todas as manhãs, e os pássaros, outrora amofinados no canto da gaiola,
Voltam felizes e radiantes e do peitoril de nossa janela aberta
Trinam melodias cada vez mais sonoras para nos mostrarem que os amores,
Assim como os pássaros, só são felizes se estiverem livres para voar.
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