sábado, dezembro 31, 2005

o ano passou, as poesias ficaram

Hoje é o último dia de 2005, um ano que passou como todos os outros, deixando algumas saudades, muitas lembranças e sonhos. Talvez seja então hora de meditar e pôr na balança tudo aquilo que pensamos poderia ser refeito, desfeito ou feito no ano que se inicia, talvez não. Talvez devêssemos simplesmente viver o momento e esperar que as surpresas façam a vida ou que a vida traga surpresas as quais possamos segurar com força e transformar para o nosso proveito; talvez devêssemos fazer como Clarice Lispector e nos rendermos à vida, parar de pensar no que pode vir, porque simplesmente viver ultrapassa todo o entendimento.
No entanto, há dentro de nós um borbulhar, uma chama que arde e não cessa, um desejo de que tudo o que nos venha às mãos seja conhecido e antecipado e assim possamos nos preparar para enfrentrar a tempestade e gozarmos da bonança tendo tudo sob o nosso controle.
Sendo como for, eu desejo a todos um 2006 cheio de realizações, alegrias e tristezas. Realizações para que possamos prosseguir sempre mais motivados; alegrias para que o nosso riso sempre ilumine o mundo; e tristezas para que possamos ser mais fortes a cada dia e vencermos qualquer impecilho que se ponha em nosso caminho. Essas três coisas nos farão mais sábios e o nosso caminho mais útil na vida.
São tudo isso

São borboletas cirandando entre jasmins perfumados.
São girassóis iluminando jardins.
São gotas de orvalho banhando pétalas de rosas.
São o sereno tocando minhas faces.
São crianças correndo livres pelo campo.
São cavalos brancos cavalgando pelos pastos.
São estrelas a brilhar no céu.
São a prata da lua sobre a maré cheia.
São pérolas de valor inestimável.
São mares de azul-turquesa.
São ondas quebrando no cais.
São ocasos de fins de tarde.
São faróis iluminando caminhos.
São beijos tão doces quanto o mel.
São risos de jovens enamorados.
São aroma do perfume mais suave.
São melodias do violino mais afinado.
São o sabor do mais puro vinho.
São as cardinales da aurora que nasce.
São pequenos grandes gestos.
São tudo e mais;
São cantigas, choro, rimas, prosas;
São poesias – palavras que jorram do coração.
São pedidos, orações, súplicas, às vezes melancolia.
São apenas eu, minha essência...Esses poemas que escrevi para ti.

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