Eu faço poesia com olhos tristes,
De desencanto; com olhos sonâmbulos
Vagando pela névoa da noite.
Faço versos com olhos de pranto
Daqueles que perderam a mágica da vida.
Nos meus cantos ressoa um LÁ menor, solitário,
Com a 7a e com a 9a.
Depois do LÁ vem um MI, também menor,
Em desacordo.
Meus poemas são lamentos
De quem esqueceu os santos da infância
E de cujas fadas não se ouvem
Mais falar.
São memórias tristes e risos esquecidos
No canto da sala ou em outro qualquer lugar.
Minha lírica não é como a do Poeta
Evocando a vida, sem querer partir -
É, ao contrário, um Azevedo invocando Tânatos,
Anúbis ou outro etéreo ser.
Meus poemas são tristeza fria e geleiras eternas,
São mares, e mares, e mares
Sem nehnhuam terra.
Um comentário:
Show de bola!!
O modo como um simples filme pode ter várias concepções...
Um texto que nos faz refletir sobre esse mundo globalizado e essas porcarias que a mídia coloca na mente de pessoas alienadas todos os dias.
vlwww
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