Céu cinzento de tarde escura
Vento frio gelando a alma
De outono quase inverno a penumbra
E o deserto de caminhar por entre estranhos.
Nada é meu, nada me toma ou me arrebata
Nenhuma folha caída dança sobre a água
Nenhuma pétala esquecida, calada,
De uma árvore desnuda pelo vento.
A brisa gélida quase mata de tristeza, de saudade
E de mais todas essas metáforas que se escrevem em poemas.
Dias taciturnos, noites pálidas de estrelas cansadas
Cintilando tímidas na imensidade.
Eu ando só e paro quieto entre a multidão distante
Meus passos quais astros errantes buscando pelo que eu não sabia.
Eu paro quieto observando o vem e vai dos que andam por perto
Que partem sem saber ou sem ouvir ou sem ver o que de repente eu via.
Em meio aos estranhos de rostos duros, tácitos,
O teu sorriso plácido incendeia, ilumina, me conforta.
A pele clara, os dentes alvos, os lábios finos, tímidos,
Sorrindo para mim enquanto caminhavas, devagar, passando por mim, olhando para mim.
Era mesmo do teu sorriso que eu precisava.
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