Tinha um vento doce
soprando as ondas devagar
soprando as ondas devagar
a Península recoberta em silêncio
cortado apenas por um canto de ninar.
Ao pôr do sol uma mulher sorrindo
nos braços finos embalava um filho
cantando uma canção
de um afeto doce e sereno.
Sobre o mar descia o sol lentamente
corria linda por lá aquela voz suave
corria linda por lá aquela voz suave
um canto de saudade
uma melodia cheia de emoção.
No horizonte o tom mudava
misturava vermelho, rosa, azul...
mas aquela voz, e a brisa, e a canção
me lembravam que há muitos anos
alguém da mesma forma me ninava.
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