Adeus, doce Charlotte,
Adeus, que já vou partir.
Serei embalado nos braços da morte,
Não verei mais teu santo sorrir.
Adeus, que a nau me chama
Balança teu branco lenço e derrama
As lágrimas que teus olhos vertem
Por não tocares mais a quem te ama.
Mas se lágrimas em teu rosto descem,
Não sejam para sempre!
Se murmúrios teus lábios tecem
Não sejam assaz descontentes!
Sim, porque parto para a outra banda
do mar - parto e não volto mais.
Mas tu estás aqui, tão linda – um anjo celeste.
Tão linda, tão risonha, tão cândida.
Vou partir, mas ficam das tardes
as lembranças de nossos beijos
ao crepúsculo, o soprar do vento,
e as palavras de amor, fica tudo, tudo.
Então não chores, meu bem
porque parto carregando a dor
que ninguém, ninguém mais temporque nunca souberam o que é te amar
terça-feira, fevereiro 28, 2006
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