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Envolta na nuvem distante
Lá no céu luzindo, brilhante,
Sem por quê, nem pra quê.
Eu amo a Lua distante
Envolta na nuvem minguante
No céu pendente, errante,
Sem me querer ou saber.
Eu amo a Lua que chora
Brilhante no céu de noite,
Serena, silente, minguante,
Solta no espaço a correr.
Minguante, a Lua que amo, distante
No céu de escuro brilhante
Rasgando a noite gritante
Sozinha quase a morrer.
Eu amo a Lua ausente,
Solitária, pendente,
Correndo noites quentes e frias,
Que não me vigia ou me vê.
Eu amo a Lua que minguante
Se cobre na nuvem distante
De cor tão forte, brilhante,
Que no céu de noite sozinha
Me faz chorar e tremer.
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